Artesã encruzilhada, auscultadêra de corpas, sonidista insubmissa e fuxiqueira acadêmica. Sou doutora pelo Programa Interdisciplinar de Linguística Aplicada/UFRJ (2023), mestra em Estudos Contemporâneos das Artes/UFF (2017) e graduada em Comunicação Social pelo ICA/UFC (2013). Tenho me dedicado, ao longo dos anos, à feitura de saberes encarnados, contracoloniais e dissidentes em artes desde a escuta, o som e o feitio. Tenho especialização em produção musical e som para audio e tv pelo Iatec, fui professora do Bacharelado Interdisciplinar de Artes IHAC Milton Santos/UFBA (2023-2024) e Demônya dramaturgista na coletiva Carnaval no Inferno (2017-2020). Desde 2020, sou produtora e diretora criativa junto ao bloco Afrobankoma e À Associação do Terreiro São Jorge Filho da Goméia. Com a produtora Guará, desenvolvo há mais de dez anos pesquisas, ações des/educativas, direção e produção criativa e executiva em parceria com e a serviço de artistas e agentes dissidentes e desobedientes de raça, gênero e sexualidade.

Como pesquisadora e criadora sônica, assino as pesquisas criativas Ressoar (Guará / Goethe-Institut RJ, 2022) e Arribação (Minc, 2014) e as obras Ori (UFRJ, 2022) e Canto de Espelho D’água (UFRJ, 2023). Como sonidista, atuei em filmes como Veias de Fogo (2019), Ressoar (2022), Menarca (2023), 56 Dias (2023), Um Ano Inesquecível: Verão (2023), Mãe Mirinha de Portão: Raízes e Memórias (2025), Esconderijos dos Gigantes( em finalização) e na web-série Vungea (2025), dentre outres.

Habitando as esquinas das academias, das artes e dos sons, a partir da contrametodologia Feitio - termo criado por minha mãe para meus modos de trabalho - acompanho processos criativos apostando no encontro e na escuta: para formulação de projetos, orientação de trabalhos, consultorias criativas, produção executiva, revisão de conteúdo e além.